Por Dennis Martins
Nos dias 21 e 22 de agosto, o Conselho Regional de Farmácia de Roraima (CRF/RR), com apoio do Conselho Federal de Farmácia (CFF), realiza o evento “Cannabis Medicinal no Contexto da Química Farmacêutica e do Direito: Limites e Possibilidades sob a Portaria 344/98”, no auditório da Faculdade Cathedral, em Boa Vista.
A proposta é promover uma discussão científica e jurídica sobre o uso medicinal da Cannabis, tema que, apesar dos avanços na pesquisa e regulamentação, ainda enfrenta resistência e desinformação.
“A Cannabis Medicinal é uma realidade respaldada por evidências científicas e regulamentações sérias. O farmacêutico tem um papel fundamental nesse processo, tanto na orientação quanto na garantia do uso seguro e ético. Precisamos romper o tabu com conhecimento”, afirma a presidente do CRF/RR, Bianca Crispim.
O evento contará com a presença do professor Alex Sandro Rodrigues Baiense, profissional com formação multidisciplinar — farmacêutico industrial, químico licenciado e advogado — e com ampla atuação em conselhos profissionais e ensino superior. Ele abordará os aspectos técnicos da substância, os limites legais impostos pela Portaria 344/98, e as possibilidades terapêuticas que vêm sendo exploradas no Brasil e no mundo.
“A Cannabis Medicinal não é uma tendência, é uma demanda de saúde pública. O CRF/RR, junto ao CFF, está comprometido em promover o debate qualificado, com base na ciência e na legislação vigente. É hora de olhar para esse tema com responsabilidade e coragem”, destaca o conselheiro federal por Roraima, Adônis Motta.
A iniciativa busca reunir profissionais da saúde, estudantes, juristas e interessados em compreender os avanços e desafios que envolvem o uso medicinal da planta, especialmente em um cenário regulatório ainda em construção.
📍 Local: Auditório da Faculdade Cathedral
📌 Av. Luís Canuto Chaves, 293 – Bairro Caçari, Boa Vista – RR
🗓️ Data: 21 e 22 de agosto
⏰ Horário: Das 18h30 às 20h30
🔗 Inscrições gratuitas: https://forms.gle/87yirVkpkXfSXNZQ9
O CRF/RR reforça que o conhecimento é a chave para quebrar preconceitos e construir uma prática farmacêutica mais inclusiva, ética e baseada em evidências.
