Nosso Telefone

(95) 2030-1800

Atendimento

Seg - Sex 08h-12h e 14h-18h

O Ministério da Saúde (MS), através da Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde (SCTIE), publicaram nos dias 11 e 14 de fevereiro, respectivamente, no Diário Oficial da União, as portarias no 10 e 11 de 2022, que incorporam o alfarurioctocogue pegol e o alfadamoctocogue pegol ao tratamento de pacientes com hemofilia A no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

As incorporações ocorrem após subsídios adicionais obtidos por meio das consultas e audiência públicas realizadas pelo Ministério da Saúde em 2021.

A hemofilia é uma doença hereditária que se caracteriza pela deficiência na coagulação do sangue, fazendo com que o paciente tenha dificuldade para estancar sangramentos. Ambos os medicamentos incluídos no SUS impactam diretamente na rotina do tratamento, diminuindo a frequência das intervenções endovenosas necessárias.

As portarias também esclarecem que as incorporações poderão ser submetidas a novo processo de avaliação pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec), caso sejam apresentados fatos novos que possam alterar os resultados das análises efetuadas.

Confira as Portaria SCTIE/MS no 10 e 11/2022 clicando aqui.

arte1

Somente nas farmácias foram feitos cerca de 12 milhões de testes de Covid-19 desde o início da pandemia. Eles também estão em cerca de 10 mil laboratórios clínicos.

 

É possível que um dos exames que você realizou no último ano tenha sido feito por um farmacêutico, e foi ele o responsável pela fabricação daquele medicamento que amenizou a dor do filho doente e da vacina que foi primordial neste momento. Pode ser que um farmacêutico tenha, inclusive, aplicado uma das doses da vacina contra a Covid-19.

“Isso porque os farmacêuticos estão presentes em todo o ciclo da saúde, da prevenção das doenças até o fim do tratamento. São dez grandes áreas de atuação e mais de 130 especialidades. Todas objetivando a qualidade de vida e o bem-estar”, disse a presidente do CRF/RR, Bianca Crispim.

Farmacêuticos estão na linha de frente das pesquisas das vacinas e de outros medicamentos e produtos para o suporte no atendimento aos pacientes. Ele é o único que participa de todas as etapas da cadeia dos medicamentos, e algumas delas somente podem ocorrer sob a supervisão técnica.

A responsabilidade técnica pela produção das vacinas e de outros medicamentos é função privativa do farmacêutico. Ele é o profissional encarregado de supervisionar, inspecionar e acompanhar todas as etapas de fabricação de medicamentos, monitorando o cumprimento das boas práticas de fabricação para identificar e eliminar fatores que possam afetar a qualidade dos produtos, com o propósito de garantir a documentação adequada e os registros dos sistemas da qualidade.

Sem a participação do farmacêutico, a fabricação das vacinas contra a Covid-19 e outras doenças não poderia ocorrer. Ele é fundamental para que os imunizantes cheguem aos brasileiros com as especificações mínimas necessárias para garantir a segurança e a eficácia.

Para o conselheiro federal de farmácia por Roraima, Adônis Mota, toda a responsabilidade desses profissionais deve ser apoiada com condições de trabalho adequadas.

“É um direito básico dos farmacêuticos a garantia do trabalho saudável, que não gere adoecimento ou estresse, já que as atividades interferem diretamente na saúde da população”, ressaltou Motta.

Motta também defende o apoio do legislativo às causas da Farmácia juntamente com outros conselheiros do Brasil. Para ele, ajudar a divulgar o trabalho e a importância do profissional à saúde, apoiar os projetos de lei que podem garantir remuneração justa, jornada e condições de trabalho compatíveis, respeito à autoridade técnica, são essenciais, o que reflete diretamente na qualidade de atendimento da sociedade.

Para mais informações acesse http://valorizeofarmaceutico.cff.org.b  

Falsa Farmaceutica 2

 

Cumprindo o dever de fiscalizar a profissão o Conselho Regional de Farmácia de Roraima (CRF/RR) retirou do ar uma mulher que atuava como farmacêutica sem registro profissional. O fato ocorreu no apagar das luzes de 2021, em dezembro. A diretoria desconfiou de um registro profissional que deu entrada no Conselho. Com diligência do CRF/RR, juntamente com a Vigilância Sanitária Municipal e Polícia Federal a mulher foi conduzida à delegacia para prestar esclarecimentos.

“Uma das funções do CRF/RR primordial para a defesa da categoria, bem como da população, diz respeito a monitorar registro de profissionais e acompanhá-los nos desempenhos das funções nos locais onde exercem as atividades. Quando desconfiamos imediatamente passamos a demanda para fiscalização e conseguimos verificar o diploma falso”, disse a presidente do CRF/RR, Bianca Crispim.

A falsa farmacêutica atuava em duas drogarias na capital. Ela foi conduzida para a Superintendência da Polícia Federal para esclarecer o suposto diploma falso de bacharel em farmácia. Foi lavrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência por exercício ilegal da profissão de farmacêutico com falsificação de documento público. A pessoa foi liberada para responder em liberdade.

A divulgação do episódio só ocorreu neste momento porque a identidade da suposta farmacêutica não poderá ser divulgada, pois as investigações seguem em segredo. Ela vai responder por crime de falsidade ideológica.

 

Falsa Farmaceutica